A Semana da Vida, que termina neste domingo 17 de maio, tem este tema “A fragilidade humaniza a vida”. E é bem verdade, porque “conhecer e aceitar a fragilidade do outro, suportar, acolher e perdoar as suas consequências e cuidar das fragilidades em que ela se manifesta, ajuda o outro a ser mais humano e humaniza as relações, que se tornam fonte de humanização. Isto é particularmente relevante para a vida das famílias. Cuidar dos mais frágeis humaniza-os, humaniza aquele que cuida e humaniza a sociedade.”
O Papa Francisco, na sua Missa de hoje, recordou este Dia Internacional, nestes termos: “Hoje é o Dia Internacional da Família. Rezemos pelas famílias, para que cresçam no Espírito do Senhor: o espírito do amor, do respeito, da liberdade ”.
Louvado sejas, meu Senhor, pelas Mães, pela Mãe de cada um de nós e pela tua Mãe, Maria de Nazaré, que Tu quiseste fosse também nossa; por todas as Mães, ainda vivas ou já falecidas; porque todas as Mães são iguais perante o mistério da vida, todas são mártires e santas, todas colaboram Contigo na continuação do género humano.
Louvado sejas, meu Senhor, pelas Mães pobres e doentes; pelas Mães sobrecarregadas pelo trabalho, no emprego ou em casa; pelas Mães doadoras de muitas vidas; pelas Mães que não são amadas pelos seus filhos; pelas Mães solteiras e pelas Mães que morreram ao dar à luz uma vida nova.
Louvado sejas, meu Senhor, pela dedicação que cada um de nós recebeu de sua Mãe; pela doação de todas as Mães a seus filhos; e porque no amor das Mães revelas o rosto materno do teu Amor a todos os homens. Por Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amen. (Lopes Morgado)
D. António Moiteiro, Bispo de Aveiro e Presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé, convida todos os Educadores Cristãos a participarem da Eucaristia, presidida pelo próprio, a partir da Sé de Aveiro.
Transcrevemos a carta do Sr. Bispo de Aveiro que chegou, por correio eletrónico, à nossa Escola:
Caros Diretores e comunidades educativas das escolas católicas,
Caros professores de EMRC e equipas diocesanas,
Caros catequistas e secretariados diocesanos,
Caros educadores católicos,
As alegrias pascais permanecem e ecoam na vida da Igreja com tonalidades e ambientes renovados. Nestes tempos de confinamento social, atualizamos a parábola e fazemo-nos próximos; em dias de incertezas, renovamos a esperança; em momentos de temor, reafirmamos a confiança; na fragilidade humana reconhecemos a misericórdia divina; nas dúvidas de todos e de cada um tocamos a verdade do encontro com o Ressuscitado. E ‘ver’ movimenta-nos, nas circunstâncias atuais, para uma dinâmica reinventada de discipulado e apostolado, reconhecendo e anunciando o Senhor da Vida.
Em diálogo com a Associação Portuguesa de Escolas Católicas e o Secretariado Nacional de Educação Cristã, venho convidar todos os educadores cristãos que servem a nobre tarefa da educação em tantas e diversificadas realidades educativas, eclesiais e escolares a participar na Eucaristia presidida por mim, no dia 30 (5ª feira), pelas 17.45h, a partir da Sé de Aveiro. Convido a todos a unirem-se ao Senhor da Vida, a louvá-Lo e bendizê-Lo pelas bênçãos derramadas sobre quantos cuidam da saúde e da vida dos muitos que padecem. Rezaremos pelos educadores cristãos, pelos catequizandos, alunos e comunidades educativas e colocaremos nas mãos de Deus os que já partiram.
Espero por ti. A tua presença e participação reforçará a comunhão neste serviço à educação cristã e permitirá proclamar com mais vigor e alcance a todos que nos são confiados: vimos o Senhor!
Unido a cada um em oração, abraço-te fraternalmente.
+ António Moiteiro,
Bispo de Aveiro e Presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé
Estimados Encarregados de Educação e Alunos, Estimado pessoal Docente e não Docente,
Nesta nova realidade que vivemos a Escola da APEL tem feito um enorme esforço para organizar as atividades letivas, que serão realizadas à distância. Neste momento, e após as últimas orientações da Secretaria Regional de Educação e do Ministério de Educação, e ouvido o Conselho de Coordenação Pedagógica, sentimos que já estamos preparados para avançar com esta nova modalidade de ensino, em quase todas as turmas e em quase todos os cursos.
É uma realidade que obriga a adaptações e dúvidas, uma vez que, não sendo um sistema totalmente abrangente, não consegue cobrir todas as situações como desejaríamos. Apesar disso temos confiança que continuaremos a prestar um serviço educativo de qualidade e que conseguiremos, aos poucos, ir colmatando as insuficiências deste novo sistema.
Reforçamos que o vosso apoio e dedicação tem sido fundamental para que, em conjunto, se consiga dar o melhor no momento presente, mas já pensar no futuro. A partir de amanhã, adotaremos procedimentos e horários, que serão afinados ao longo dos próximos dias, que permitam lecionar novos conteúdos, rever matérias, preparar para exame nacional, efetuar trabalhos e concluir este ano letivo 2019/20.
Agradeço, desde já, todos os contributos que nos levaram a este ponto, revelando a capacidade da nossa Escola de se adaptar, mantendo sempre o foco nos alunos e nas suas necessidades educativas. Agradeço também aos Encarregados de Educação que, neste momento de maior dificuldade, e muitas vezes de difíceis soluções nas vossas casas, também têm contribuído, e continuarão a contribuir, para que os alunos tenham as condições para que se concretize este processo diferente de ensino-aprendizagem. A ajuda conjunta de todos é fundamental.
Subscrevo-me, com verdadeira esperança que, juntos, vamos conseguir ultrapassar estes desafios, Com os melhores cumprimentos, Gonçalo Faria
Algumas orientações fundamentais:
Horários do turno da manhã Terão a mesma estrutura, e sequência, que o horário anterior das turmas. Os Professores usarão preferencialmente a Plataforma ZOOM para aulas síncronas (software gratuito e utilizável, tanto no computador, como no telemóvel) e o Moodle da Escola da APEL para as restantes atividades que não sejam em direto. Pontualmente poderão ser usados outros recursos, todos de acesso e/ou instalação gratuita.
As aulas que permitam, devido às suas características, ser efetuadas à distância e sem atividades em direto, criarão furos nos horários, que deverão ser preenchidos da melhor forma possível. Estes eventuais furos, e o tempo que sobra das aulas (que antes eram de 90 minutos), deverão ser ocupados com as atividades de trabalho autónomo e assíncrono do aluno (tarefas, trabalhos de casa, apresentações, trabalhos de grupo, provas de aptidão profissional, etc.) que os professores orientem para fazer.
Horários de Turismo, Jurídicos e Saúde Os horários de Turismo, e dos Cursos de Serviços Jurídicos e de Saúde, serão disponibilizados logo que possível. Estes três cursos terão uma organização diferente dos tempos letivos, e outras considerações que ainda não estão completamente aferidas, pelo que cada professor irá informar a seu tempo como fará a gestão das disciplinas.
Avaliações e Assiduidade (Faltas) Embora de forma diferente da habitual, os Professores irão avaliar os alunos. Haverá nota no final do ano letivo, que será o conjunto dos elementos de avaliação recolhidos até 13 de março, com os novos elementos recolhidos à distância, a partir dessa data. Ainda pode haver lugar a recuperações, mas também, por outro lado, a reprovações. Na prática a avaliação final do ano letivo é uma decisão do conjunto dos professores de cada Conselho de Turma, após a análise de todos os elementos de avaliação recolhidos ao longo de todo o ano, ou no decorrer de toda uma unidade de formação ou módulo disciplinar. Os critérios de avaliação que tenham necessidade de ser adaptados a esta nova realidade, serão comunicados a seu tempo.
Em relação à assiduidade: os Professores terão de fazer sumário às disciplinas, logo as faltas serão marcadas. É preciso ter em atenção que os Alunos poderão comprometer as suas avaliações, e a sua assiduidade, caso não tenham justificação para não assistirem às aulas à distância, ou se não efetuarem as atividades propostas pelos professores.
À parte: Não disse o Primeiro Ministro que as faltas seriam justificadas automaticamente?
Sim, mas só para os casos de alunos que se vejam impedidos, por motivos de saúde ou outros, de assistir, presencialmente, a aulas de 11º e 12º ano, apenas em disciplinas para exame nacional. Uma realidade que só se coloca para alunos que terão a possibilidade, se tal acontecer, de ter aulas presenciais em maio.
Exames Nacionais Só precisam de fazer exame nacional aqueles alunos que necessitem desse exame para concorrer à universidade neste ano letivo (alunos de 12º ano), ou no seguinte (alunos de 11º). Só contarão para média de candidatura à universidade.
Não há necessidade de fazer exames “só por fazer” uma vez que estes não terão qualquer influência na nota final das disciplinas, nem na média do secundário. Esta atitude aumenta o número de alunos juntos nas salas de exame, o que pode aumentar o risco de eventuais contágios. A lógica da medida do Governo Nacional vai no sentido de se efetuarem apenas aqueles exames que são essenciais para os alunos.
Também poderão fazer exame nacional aqueles alunos que precisem de nota para concluir a disciplina, porque tiveram negativa, e/ou porque precisam de concluir o secundário. Importante: ainda nos faltam orientações para sabermos como proceder a alterações às inscrições, por isso pedimos que aguardem mais um pouco.
Estágios Profissionais e Provas de Aptidão Profissional (PAP) Não há ainda nenhuma orientação acerca dos estágios. Apenas o Presidente do Governo Regional referiu, numa conferência de imprensa, que serão apenas possíveis quando, aos poucos, as instituições que asseguram estágios começarem a reabrir. Neste momento a expetativa é que decorram entre junho e julho.
Acerca das PAP’s o Primeiro Ministro referiu, também numa conferência de imprensa, que poderão ser apresentadas à distância, através das plataformas digitais. Dado ao grande peso que têm na média final dos cursos, o que se recomenda é uma estreita articulação com os professores orientadores, para que se trabalhe da melhor forma possível, cumprindo orientações e prazos, sendo que é expectável que sejam apenas desenvolvidas do ponto de vista teórico.
Nunca é de mais lembrar que este é o trabalho que afere a aptidão profissional dos finalistas dos respetivos cursos. É um trabalho individual que, embora orientado por professores, deverá ser autónomo e desenvolvido de forma responsável e independente.